quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Guerra dentro de mim.

Existe um lugar, manso e agradável ao espírito, onde gosto de internar minha solidão. De lá, espero respostas que só o tempo pode me dar. Longe do universo, na minha galáxia léxica o tempo pode esperar. Nada é mais agradável aos sentidos da vida.

No seio da minha só-ciedade, aos poucos nos entregamos, ébrios, eu e as palavras. A lagoa me interroga, joga na minha cara toda a sua beleza, e minha mente beligerante sossega. Entrega os pontos nos seus conflitos por motivos de força maior.

Sim, minha missão é de paz...

Existe um lugar onde o tecido do meu texto molda a malha urbana, sem preconceitos. Divã de pedra, vista de areia. Agora sim, quero ir além, transformar em poesia.
A simetria que há entre nós vai além dela, é incrível, porque pela primeira vez posso realmente ter a certeza. E você?

Se joga comigo?

O ar tocará nossos rostos jovens em sinal de liberdade, na queda livre, transpareço meus medos, reais ou imaginários, rumo a um arquipélago de fantasias. Podes sentir? Queres tocar?

A erupção da minha inspiração chega ao climax, meu andamento é crescente, e a cada palavra sou mais pureza. Lá no fundo sou apenas uma criancinha, massacrada pelas suas próprias oposições, que chorou nos primeiros versos e até hoje não perdeu a coragem de chorar.

Existe um lugar que quero que você conheça.

Se joga comigo?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Suando a Alma.

Sou o rei da falta de sentido, o desconstrutor da linguagem, e gosto. Sou aquilo que tece a coluna vertebral da poesia, o que sustenta de fatos a história. Soul assim e só.

Ilustrando a mudança, vem lá a esperança...

Tomei um banho quente pra depois contemplar o céu. Longe dali, imagino o borboletar de um sorriso belo, com proporções harmônicas e formas perfeitas. Queria tocá-lo, queria senti-lo. Oh, pobre de mim! De que adiantas a vista mais plana e colorida sem o sentimento incandescente... Concentro-me no que sou. Soul assim e só.

Desprendido e fora de órbita em estado intenso. Como você, vocês, eles.... Trago frases para lhe enfeitar, cheias de malícias e subversões, faço a minha fotossíntese e também sou meu próprio parasita. Podes amar tanto assim? Sem conheceres o verdadeiro amor? Logo eu, do homem o trapo, apreciador da doce solidão.

Bem me quer? Ou mal me quer?
Tanto faz....Pra quem fez....

Oh infecção maldita que coroe tudo isso.....
As mãos minhas, tremulas e cheias de inspiração, querem por fim saber o que é a vida sem medos e traumas. Por que isso agora!?

Por poucos segundos esqueço as dores do meu estomago nauseado, me sinto girar levemente como deve ser. A minha cabeça se desligou num coma sensitivo.

Numa pintura surrealista me des-integro... L u z.......... Pus do meu viver.........
Por favor, mergulhe em mim. Sinta-se a vontade.

O banho quente, o céu, o sorriso. Soul assim e só.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Lagoa, lagoa minha...

Meu caminho fluvial instiga a brisa minha ao entardecer sobre seus olhos, faz-se a noite e a lagoa me reflete. As luzes que sobre ela caem ficam mais acesas, arrebatadas e intensas. Lagoa, lagoa minha, perdoe as manhãs aflitivas em que não lhe reparo, a culpa é da rotina maldita que nos suga até o ultimo trago. Te amo além da paisagem.

Longe, eu e a lagoa... Inovamos-nos...

No ponto de partida dos caprichos da imaginação, me esqueço que não tenho nada pra lembrar e lembro que ainda tenho muito tempo pra admirar o que belo és. Os grilos já cantam e a noite nos banha de belas sensações, ai vem à vontade áspera de escrever, para finalmente sobrevoar águas serenas com olhos de verão.

Lagoa, lagoa minha, tu és agora parte da minha vida. Do canto para o centro, me alimento de sua inspiração.... Sem medir as consequências, me jogo em ti: mergulho extasiado que me traz a tona de uma Nova Era, essa, que eu tanto insisti em encontrar.

Não me importo com a solidão, gosto do silêncio que grita dentro de mim, vezes chorando, vezes rindo. Esse pedaço molhado é meu espaço sem limites, feito parto, de dentro pra fora me vejo (re)nascer (re)inventado.

Ah lagoa, lagoa minha! Se eu conhecer uma mulher linda e compreensiva assim, eu caso, mas não sem antes lhe apresentá-la.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Autocrítica Social.

As pessoas não gostam de mim, a maioria delas ri de mim. Ignorantes são elas, ou melhor, talvez eu não seja intelectual o bastante para entendê-las. Autoconfiança nunca foi o meu forte, minhas manias sempre superam a minha segurança. É triste, mas é a verdade. Tem horas em que eu queria tanto ser compreendido, ser ouvido e ser amado. Elas, as pessoas, simplesmente passam como o vento, e seguem atrás dos banais interesses que já conhecemos. Repito: é triste, mas é verdade.

A real é: cada vez mais não me sinto a vontade com os seres humanóides. Quem está errado, eu ou o mundo? É um questionamento amplo e narcisista, claro que é. Mas, tem horas que é tão difícil pra mim, e acredito que pra todos vocês também. Quem nunca ficou assim antes? Sem saber o que fazer, para onde ir, com quem ir e ainda mais em quem confiar? É um questionamento universal, narcisista, mas universal.

Creio eu que quem não sofre não vive, portanto, essa é a lei da vida: enfrentar para realizar. Desafios são sadios e necessários para o nosso crescimento e as lagrimas são o elemento que nutre a evolução, juntamente com a nossa mão-de-obra que é conjunto de todas as nossas forças trabalhando por um só ideal. Tudo isso, com um pouco de fé não costuma falhar.

As pessoas não gostam de mim, a maioria delas ri de mim. Problema delas, faço o que faço porque amo, não sei viver sem estar aqui, sem o saber e o sentir. Não vou mais lamentar, vou sim gritar e extravasar minhas energias quando for realmente preciso, a vida é curta demais para lamentações, aproveite-a do seu jeito, que como o de todos é sem igual, resta encontrar as pessoas que enxerguem isso.

Por favor, tentem isso em casa. E fora dela.

Peço desculpas pelo desabafo (amplificado), mas vejo por ai cada vez mais mortes, mais golpes, mais roubos, mais violência contra crianças e mulheres. Não sou político, muito menos demagogo, mas ao ver essa situação, me sinto na obrigação de dar a minha simples opinião, que apesar de simples, espero que ecoe fazendo com que outras tantas se incomodem também.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

IA, IA, IA Ô!

Caímos na estrada....

Vinícius, meu grande companheiro, sambista e também boêmio, juntamente com Carol, amiga firme e forte dona de um cheiro único de uva doce.

A idéia de irmos a Oktoberfest, em Blumenau, surgiu assim, num piscar de olhos. Bebíamos angustiadamente, sem ter o que fazer, e foi quando meu cumpadi soltou na roda:

- Vamo pra Oktober, porra!

De fato essas saídas decididas de última hora, são as melhores! Portanto concordamos no ato. E de fato, saímos de casa em poucos minutos. Livres, leves e loucos.

Na minha cabeça, como único iniciante no evento, passava um bando de alemães bêbados e sem noções, dançando aquelas suas danças típicas como um bando de ébrios.

Isso já era sensacional! Quem não gosta de beber e dançar feito louco?

Já na estrada, chuva e mais chuva. Risadas e mais risadas. Até chegar lá, nenhum dos dois deu folga. Lembrávamos de tempos áureos de terra da garoa, de amizades em comum, e a patota me contava como era a tal Oktoberfest.... E então, avistei a placa no alto de um prédio:

“Bem vindo a Oktoberfest 2009!”

Estávamos em Blumenau. Sensacional!

Nos rostos de Carol e Vinícius, era evidente o sorriso grato da realização. Semblante de quem gosta de viver a vida. E beber cerveja. Afinal é para isso que estávamos ali.

Logo ao entrar, já peguei um chopp quente (e não foi por opção), pra alemão nenhum botar defeito, mas eu como brasileiro não gostei muito não! Mas tudo bem, afinal aquela era uma festa típica, e eu estava definitivamente no clima.

Bebi, bebi, bebi, bebi, be-bi, be bi, bibe, be bibi....... Bebô?

Cerveja demais, sô!
Resolvi dar uma pausa, antes que começasse a falar alemão. Quando olhei pra trás, tínhamos nos perdido de Carol. Pouco tempo depois, Vinícius foi ao banheiro e nunca mais voltou. O que fazer? Beber mais? Dançar como um alemão bêbado e sem noção? Sim e sim.

ZIG ZAG, OI, OI! ZIG ZAG, OI, OI!
IA, IA, IA Ô!

Me perdi nas brumas, sonhava alto com deusas gaulesas e o velho continente que alimento o sonho de um dia conhecer, por um momento me senti na velha Germânia. Me embriagava em mim mesmo, poeta que sou, sempre estou a refletir.

Tudo muito bom (cervejas-danças-meu alemão), mas nada de Vinicius, nem de Carol. A festa chega enfim ao seu fim, e nada.... Sai pelos portões com o dia clareando e nada....

Andei mais ou menos uma hora até encontrá-los. Bêbados, como eu. Aliás, tirando a polícia e os médicos, todos eram alemães bêbados, pelo menos naquele dia, naquele clima, no sorriso dos meus amigos, que consequentemente fez brotar o meu!

Felizes podíamos voltar para a casa, porém, ainda havia outro churrasco (regado a chopp, é claro), dali a alguma horas, mas, amigos, essa é outra história...

Tschüss!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mergulho.

Sou o amanhecer, desbotado e cinzento. Eu amo entardecer, sozinho.

Assim sou e não vou mudar, faço sensações, como um artesão. Consequências insanas mantém meu ritmo, preciso amar e odiar um pouco, tudo nessa mesma dosagem. Na velocidade da verdade, o espaço que falta na fenda do tempo me cobre de flocos pretos e brancos, numa cena retroativa e imóvel.... E daí?

Estourando os pulmões todo dia, até quando vou agüentar?
Consegues ouvir meus gritos intermináveis?

“Amor, não sei se vou salvar o meu nunca.... Ainda posso te ver, ofuscadamente, na varanda, segura e querendo apenas se amar. Me sinta, me faça, arranha a carne e soa a alma. E..... quando eu traguei seu cheiro de pétalas.....amor é demais pra mim....”

Gostaria de ouvir a minha voz adocicada pela emoção?

Você pode/deve ser qualquer coisa, aqui. Sei que tu desejas e eu também, o Santa Graal da sua pele, na minha. Você canta e eu entendo toda a sua dor. Te amo tanto que dá até enjôo. Sim, você é sim, o fim. O fim!

Peido. Ih, ó lá, é diarréia. Tem medo de palavras? Então sai daqui.

Esterilizado, meu céu artificial de estrelas, recordo da infância. Talvez, eu era um anjo, com a bondade concentrada e humilhada constantemente.

Me escolha, me escolha, me escolha. Por favor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Deboche.

Oh alergia maldita. 7:31. Acordei?

Só vai doer um pouco, até um mijar
odor carregado de aroma estranho
privada = imaginação.

Entranhas/estranhas devassas, levam a masturbação
ação sem reação.... gonzo...

Acordei?

Anjo sem assas, enxergo um
mudança de valores invertidos
qual o porquê do sentido?

Caixas e mais caixas vazias
mente sólida em território arenoso
poça de...de... desgosto...

É tão bom dizer libido em voz alta, posso até travesti-lo
molda-lo com a minha expressão fodida e intacta
até o fim, final.

Animal,
acho que vou morrer, morrendo.....

O cheiro dela está aqui, no meu leito de recuperação.

Oh alergia maldita!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Samba Enredo da Libertinagem.

Preciso de um tempo, alimentar-me e começar uma nova vida.
Vasculho os subterrâneos, escuros e fundos, da minha obra. Desfiguro o padrão, deixo a emoção superar a razão, como sempre...

Vendo a Lagoa da Conceição, meus versos se movem como uma onda, nódoa e intensa, rumo ao espaço ermo. Então, embebido amigo meu, convoca a patota para um samba das raízes:

- Samba pra gente “sam-ba”, batucou.

Não queria ser o seu reflexo bêbado, mas cai na dança. Realmente algo aqui me aquece, e não é a vodka, nem as costeletas de cordeiro. É sim, algo que além da compreensão, toca o termo sentimento. Música é vida no pé do morro, o cavaco e os “tãm–tãms” se completam como no amor verdadeiro, deve ser.

Saboroso, é celebrar! E esquecer a dor é preciso, vital e necessário.

Para tristeza coletiva, o samba, berço de nossas tais alegrias, chegou ao fim. Porém quem é do samba sabe que ele nunca morre, pode até ficar escondido por alguns tempos, mas ele volta sempre mais forte e empolgante, feito carnaval. Resta-nos, esperar.

Fim de noite. Bebô e sem sentido, a cada trago um estrago, viciado nos meus traumas, viajo onde a fluxão é tensa e pensativa, virando o normal do avesso, solicitando um calhamaço imaginário, uma pena e um pouco de escarro. Verde claro, é claro!

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II.

É difícil ver o nascer e entardecer das manhãs de aurora sem um cafuné..... Sabia?

Arranco as unhas por diversão, saiba que, às pequenas dores não me incomodam mais, porque da minha varanda vejo a nuança de todo o meu bem querer. Tenho saudades, mas preciso viver, me descobrir, enfim, livre. Onde eu queria estar.

Dormir seria o melhor remédio, porém ainda prefiro escrever e me deliciar até o pescoço no meu subterrâneo clandestino. Hoje eu amo quem eu sou, apesar dos defeitos e das dores escondidas, cavoucadas aos poucos pela minha preguiça aversiva.

De maneira pouco sensata, enlouqueço...

Floresço, o lado bom da demência e faço crer no meu talento juvenil-sujo-surrado-grunge-poético-estético-literário. Viva a crise existencial!

Viva os amores que joguei pela janela!
Samba em prosa, renova, a quem quiser. Imaginação, nota: 10.

De maneira pouco sensata, enlouqueço.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Parafusiando Rimbaud.

Preciso ver o céu daqui, nem que seja pela última vez, ele continuará claro e úmido para sempre, eu sei. Sei também que ele é único e me deixa com uma tonalidade inquietante.

Futurista. A sombra dos meus passos cobre o meu tempo.
Travo batalhas entre eu e mim. Elo sem fim....

Dentro (underground) é escuro, e mãos tremulas sempre guiam ao meu canto: no chão colchão, no teto que a fumaça toca: um trago doce é a alta ilusão. Pronto, agora estou livre para sofrer em paz, viajar num tubo rumo à Nova Era.

Oh vida, esperas por mim?

Converso com Maiakóviski, Blake e até Leminski...

- Antigamente, eu tinha medo do crepúsculo da noite, hoje andamos de mãos dadas, o que me inspira – maldição! -, fatalmente ela é bela e sublime, como uma gaulesa de olhos da cor de cacto. Seduz os fracos, como eu, nas frias noites primaveris outubro a dentro....

- Oh inspiração! Lhe desejo como o viciado sedento de mãos tremulas, que sou.

Paro e penso. Penso tanto que saio do corpo. É o Aborto de todo o discernimento.

“ Sou uma contradição, sóbria e anêmica, prazer.” – Apresentou-se a loucura-

Ao fundo, posso ouvir Kurt Cobain gritar com a fúria de um anjo que fugiu do céu:

- Marijuana. Marijuana. Marijuana.

Então, concluo em voz alta, olhando pro céu:

- Isso é mais do que eu agüento. Pare por favor.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fazendo-se alguém.

Sol e chuva no casco.
E essa vontade expressa em signos insubstituíveis e irremovíveis.

Fazendo-me visionário, pés nus sobre o chão frio, a cabeça outrora consciente, hoje poeticamente correta. Acredito estar além. É como se no poema do mar, eu mergulhasse.

Vejo cristais de vida, no fundo, forças anárquicas me impulsionam no caminho das delícias inquietas e verdadeiras. Elas cheiram a manteiga, como os recém-nascidos.

A minha doce fúria, neste dia ficcional, gritou suavemente.

A dissolução da normalidade, instaurou uma nova era, descrita por mim em prosa viva que penetra a carne e faz o sangue suar. É engraçado, porque eu escrevo e gosto de reparar no desenho das palavras, cada ponto e vírgula, como uma frase se forma, e eu me formo com elas. Sim, o amor é vírus mutante.

Impulsionado pelas forças anárquicas, retorno a supérflua superfície.
O mar, maior que todos nós, a tona de mim, vivo como nunca aos meus olhos jovens.

Sol, chuva e vida toda nua.
Gotas caem levemente, inundando-me de vaidades, o vento, brisa minha, instiga.

Pedaços de inspiração caem do céu e meu estado emocional parece clarear ao ver o sol se pôr. Me faltam palavras e sobram sensações. É uma pena, no mundo real poucos me enxergam, poucos querem as minhas palavras, sejam elas sóbrias ou embriagadas – que lastima!-, pois bem nobres cretinos, danem-se, preciso mergulhar no meu travesseiro de sonhos novamente.

Boa viagem.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Tempo.

Assim como o vento, invisível é o tempo
que deixa marcas, muda fisionomias
questiona o homem da sua própria sabedoria
quem controla o tempo, faz o momento
ou seria o contrário?

Mudou o tempo e poesia não me emocionava,
trilhando, descobri a vida
pra quem espera um sentido, olhe as estações
envolta do meu ser estão presentes as mais sensíveis sensações.

As palavras são confortantes pra você também?

Fechei os olhos, o som da liberdade
não aquela travestida, mas aquela que inspira.
Enxergar assim é divertido,
tudo é colorido e mágico como deveria ser.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Resistência Poética.

Somos tão pequenos perto de nós mesmos... não?
Vejo cada partícula com poesia, porque é necessário.

Intrigante tem sido esses dias chuvosos, cheios de mistério e sabor. Cobertos de toda aurora da manhã, eles, me auxiliam no plantio de palavras serenas em todos os lugares. Possíveis e imagináveis.

Vou aos poucos encontrando meu espaço nesse mundo, e inenarrável é o meu prazer ao tecer as palavras. Podes sentir? Queres degustar?

Me sinto em casa de novo. A comida caseira, a vida faceira.
Oh saudade. Enferme e latente. É sentimento eminente.

Tudo bem, vindo de mim, só poderia ser mais um devaneio.
Pelo menos ainda tenho o mar e saboroso é o saber. Bonito também é ver crescer, essa arte explicita misturada com todo o (auto) conhecimento. Escorre o coração deixando-o num tom vermelho impactante, sensível ao toque.

Ah maldita rotina em ti não caireis! Viverei ao lado do esquisito, se preciso. Matarei o tempo, enquanto houver . Assassinar o tédio, é o remédio.

A ternura desabrochou no meu caminho.
Nada mais me assusta.