segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tapanacara.

O punk rock me tirou do coma, foi papa-pum e aconteceu
E você!?
Já percebeu como é bonito quando o corpo age conforme a música?

Estamos a um gole da imensidão e quero mais...
vou poluir (a)tua mente,
pichar o teu cerebelo e bagunçar todo teu sistema nervoso
minhas caretas vão ser o seu estado lisérgico ao natural
soul seu pesadelo ao som de trash metal,
já faço parte de você.

Amamento suas vontades mais bizarras
seu tesão desnecessário,
sua doença particular,
pode até me dar um nome
como se fosse seu cachorro de estimação...

Como látex: uma secreção do que você é.

D7.

Envolto em luxúria e mediocridade, aqui estou.

Toda noite eu sangro, me entrego
viajo no ápice
sendo sincero ou… ou sendo medíocre?

Clara noite em claro
sem brilhar, sem sonhar
e com AMOR…

Abriram meu coração com dedos médios
sinto tudo, sinto muito
mundo, meu mundo
medo, medo
nunca, nunca errar
em sentir dor

Paralisia de preguiça
marasmo sem sonoplastia
alucinacão passageira
enforcamento umbilical
masturbação senil
pensamentos inglórios
dor anal
sensação vital

eu me odeio, SÓ QUE TE AMO!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Urbanóide.

Alta estima, confere, me ensina
aprendendo na velocidade do vento
conhecimento, momento de inspiração
pelas calçadas encharcadas, paredes pichadas
mentes respingadas, mal influênciadas
me sobressaio sob a ótica mundana
urbanóide, personagem controverso
as pessoas amam me odiar
enquanto me movimento
e faço a mente levitar
inspirar, mais um vez
é tudo meu, é tudo nosso
sentimento e poesia
a mais perfeita simetria
vivo alimentando a rebelião
nos pensamentos, sempre atento
batendo no peito, se é vem pra somar
acontecer e realizar, sem zica, sem vida bandida
essa é a lição, a profecia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pedaço de expressão.

Peço licença pro progresso, materializo meu pensamento em poesia

é noite, é dia, é fantasia. Aqui e num vasto de sensibilidade,

vontade de correr e gritar sem parar, quando a dor age

parei na janela,

vejo mundão, inteiro, céu e chão

calmaria de oceano, ventania de rebeldia

hoje foi dia.

Não escolhi a poesia, ela me escolheu.