sexta-feira, 29 de julho de 2011

Suicídio Social.

Estou morto e há venda

Tirando meu lucro, tudo é uma grande doença

Vejo vielas enviesadas, ruas indiscriminadas

Paredes pichadas, ideias enterradas


Sinto o toque bipolar do universo

No inverso do verso de todo sentido

Omitido...


Mais pesado que céu

Mais leve que o vento

Soul a exceção da regra

A parte que degenera


Minha versão é sem cortes

Ousada e remasterizada

Fluente no descrente

Pare e pense


Salive seu instinto animal

E viva

Suicídio Social

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Velha casa Nova.

Tudo acontece tão rápido

Essa sensação que não me deixa

Já posso ser considerado fugitivo

De mim mesmo

Um fugitivo do destino


Na estrada de sol e solidão

O ritmo do inferno

Calor e violência

Perdido em perdição

E transbordando emoção


Pedaços do seu toque bipolar

Beijos em flores amanhecidas

Rabiscos e paredes feridas

Você é o resto que as outras pessoas não tem


Quando voltar

Vou exibir meu sorriso divino

E não verá mais um menino

Não verá mais um menino

Não verá mais um menino

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Envelhecer.

Fecham-se as portas com o dever da negação. Outras se abrem com o poder da omissão.

A palavra, feito ferro e fogo, não tem limites e é precisa na sua missão.


míssil teleguiado

relâmpago de arenque

porre de emoção

criança carente

adeus

dente leite


Eu soul meu próprio folclore, conto histórias para eu mesmo dormir.

Eu soul, eu era, eu fui

A apatia em pessoa

Destoa

Naquela noite de 95

Insulto no escuro

Instinto

Desatento


Eu soul um tributo, não duro um minuto.

Eu soul, eu era, eu nunca fui

A apatia em pessoa

Destoa

Naquela noite de 95

Invadiram o ninho

Tocaram o sininho


É a nua madruga, a porra do seu lado obscuro grita.

Saiam do esgoto, a revolução começou!