terça-feira, 16 de agosto de 2011

Chuva ácida.

É tempo de se aprofundar

brincar com a existência

ir até as entranhas d’alma

viver sem penitência


me tacham de louco, de lunático

não me importa, até gosto

me sinto menos estático

e mais intrépido


E agora, garoto anêmico!?

Somos só nos dois

Como feijão e arroz...


A cabeça é um deserto em plena inundação

é possível enxergar entre as fendas

estamos perdidos na perdição

mas, resisto, sigo: movido a emoção.


E se, se...eu der um passo pra fora de mim mesmo!?

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Infecção Sentimental.

São dez e vinte seis. Meus olhos estão vidrados na violência, a força se foi, sobraram só pedaços e com eles amarro as mãos e seduzo la imaginação...

Fez-se o poeta.


Nórdico

cabra da peste

bebum sorridente

pedaço celeste


ideologias quebradas

(des)concretizando tua ira

a mais anárquica simetria

até parece filosofia,

mas é poesia


Pego!?


Eu ou meu ego?

pergunte-se se for capaz

desafie-se,

chore,

demore, (pra responder!!!)

mande a merda

cague sua própria regra

Mas por favor, viva

nós... é, nós,

precisamos de você


dançando feito retardado

vejo reflexos do medo

o que há de errado em ser si mesmo?

quero ir mais pro fundo

quero mais seguro

quero um instante de segundo


a rotina é o que mata todo dia

dores fortemente localizadas

nascido sob uma maldição

cresceu enfrentando a guerra

vendo a vida impor a condição,

sentimentos incuráveis

males maleáveis

todo vício é intocável


nós precisamos de você

somos dependentes do seu cheiro

nós em vós

um só, ser

o que é...


Tudo mais. Nada mais.