terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Walther PPK.


Quase vivo.
Quase eu.

Puxei o gatilho de uma imaginação sem orçamento
Vos declaro doentes e reprimidos
Bem vestidos na própria carapuça

Violência em vários níveis
São os decibéis da loucura
Os toques do intocável
Pedaços de céu em um infinito fotográfico

Brincadeiras de criança em extinção
Meu novo passatempo é escrever versos em notas de dinheiro
Uma mancha, uma marca solitária
Embrionária, feito e efeito de mim

Para perder à sobriedade, basta ouvir rock
A rebeldia é indecente e eu gosto
Ela está aqui e sempre teve

A cultura brasileira nasceu prematura e tem atraso mental
Soul minha terra, meu país, minha alma de soneto
Estou envelhecendo em cada milímetro
Perdendo, aos poucos, todos os sentidos

O que há de errado comigo!?