quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Crise de (ã?)siedade.



Em algum lugar entre o extremo e a serenidade
escrevo numa Olivetti 82 flutuando em algodões doces
e faço uma forca com minhas próprias veias
meu sangue é minha obra, é minha casa-poesia
Até que gosto de ter ataques epiléticos involuntários
E acordar dentro do que até então você considera inexistente

Tome um respiro...

Um tiro nesta sua expressão
lisergia na tua depressão  
um grande erro na intenção,
desculpe,
mas estou amando viver o errado
descobrindo que estou levianamente certo

Sim, está tudo bem
andando na linha férrea
preso num solo de bateria
percebo,
o extremo é lírico
e ilícito.

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